Precisamos realmente dar conta de tudo?                                                              

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Nos posicionamos na vida como “mulheres-maravilha” que são capazes de fazer tudo, porém, pagamos um preço alto por isso, concorda?

Ao acordar, é comum refletir sobre quais serão nossos afazeres durante o dia. A partir deste momento, elaboramos estratégias para alcançarmos nossos objetivos diários, que podem envolver as tarefas mais simples, como pagar as contas, ou até as mais complexas, como conciliar as obrigações do trabalho com a vida pessoal, ou refletir sobre temas que nos causem desconforto para que possamos encontrar alguma solução.

Então, ao final do dia, realizamos uma espécie de "levantamento", em que mensuramos o sucesso que tivemos em nossas metas diárias. Se conseguimos dar conta de tudo, concluímos que tivemos um bom dia. Porém, o contrário nos traz frustração, e todas as conquistas que obtivemos durante a semana são desvalorizadas.

Nós queremos a quantidade e a qualidade ao mesmo tempo, ao ponto de nunca estarmos satisfeitas com o que já temos, nos colocando em uma lógica perversa em que atingir a perfeição é extremamente necessário.

É necessário aceitar que não temos controle sobre tudo em nossas vidas. Podemos assumir o comando de nossas escolhas, porém, a forma como irão se reverberar no mundo não está sob nosso domínio. Existem fatores externos que irão influenciar nossos caminhos e não aceitar isso, pode tornar nosso cotidiano frustrante.

Precisamos entender que a felicidade não depende apenas de fatores externos, como o cumprimento de uma lista de afazeres. A felicidade vem de dentro e é uma jornada, não um destino final.

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook

 Pense também em você mesmo, pois toda vez que você diz "sim" para planos que irão te desgastar psicologicamente, você dirá "não" para coisas que poderiam tornar sua vida mais feliz. Inserir-se em metas que exigem mais do que você está disposto a ceder de sua energia pode ser um ciclo que acaba pouco a pouco com sua vitalidade.

Isto não significa que você não deve sair de sua zona de conforto, ou que deve contentar-se com o que já tem. Mas é preciso que haja um equilíbrio de nossos desejos para continuar a respeitar nossas limitações.

Precisamos entender que a felicidade não depende apenas de fatores externos, como o cumprimento de uma lista de afazeres. A felicidade vem de dentro e é uma jornada, não um destino final. Por isso, buscar o bem-estar em atitudes diárias que envolvem nossa rotina, nossas tarefas e nossas relações é essencial.

A cada passo adiante em nossas jornadas deveríamos comemorar. A maneira como você realiza suas ações diz respeito só a você.

Tenha em mente o respeito por você mesma, pois ao nos permitirmos errar, abrimos portas para novos aprendizados.



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Carine Pedrotti mulheres-maravilha Psicóloga Revista Penélope Magazine Terapeuta cognitivo – comportamental Torres-RS

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